Nas últimas semanas, a DeepSeek virou o centro das atenções no mundo da Inteligência Artificial, dominando manchetes e discussões internacionais. O motivo? A start up chinesa trabalha um modelo de IA altamente eficiente, capaz de rivalizar com os melhores do Ocidente, mas a um custo significativamente menor. Seu mais recente lançamento, o DeepSeek-R1, chamou a atenção por desafiar concorrentes como o Chat GPT, reacendendo debates sobre a ascensão da China na corrida tecnológica e sua capacidade de inovar em larga escala. Além disso, levantou questionamentos sobre o futuro da hegemonia ocidental na inovação em IA.
Fundada em 2023 por Liang Wenfeng, a empresa utiliza abordagens inovadoras para otimizar o desempenho de seus modelos de Inteligência Artificial. Uma de suas estratégias é o uso de uma técnica conhecida como “mixture of experts”, que reduz a necessidade de processamento de dados, tornando o treinamento mais eficiente. A DeooSeek também investe na contratação de jovens talentos, buscando promover a resolução criativa de problemas, o que contribui para a superação de desafios técnicos, mesmo com recursos limitados.
A China tem se destacado na corrida pela liderança em IA devido a investimentos maciços em pesquisa e desenvolvimento, além de políticas governamentais que incentivam a inovação tecnológica. O governo chinês estabeleceu metas ambiciosas para se tornar líder global no setor até 2030, promovendo a colaboração entre universidades, empresas e instituições de pesquisa.
Dessa maneira, com enorme investimento governamental, inovação contínua e modelos altamente competitivos, a China reforça sua posição como potência tecnológica. O sucesso da DeepSeek sinaliza uma mudança no equilíbrio global, evidenciando que o país além de acompanhar a evolução da IA, também dita o ritmo dessa revolução.